Campina Grande, Paraíba

“Quem caminha pelas ruas de Campina Grande, respira a poesia que a cidade declama nas entrelinhas dos versos que protagoniza.”

Conheça os pontos turísticos que você deve visitar quando estiver por aqui.


Conheça os encantos da Rainha de Borborema!

Campina Grande é também conhecida como a Rainha da Borborema. E essa é uma característica que lhe torna peculiar no Nordeste. A denominação se dá pois Campina está localizada no alto do planalto da Borborema, entre 500 a 600 metros de altura.

É hoje considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste, e foi fundada em 1 de dezembro de 1697, tendo sido elevada à categoria de cidade em 11 de outubro de 1864. Além de ser a segunda cidade mais populosa do estado, também possui o segundo maior PIB entre os municípios paraibanos, representando 15,63% do total das riquezas produzidas na Paraíba.

Foi eleita uma das 100 melhores cidades para se trabalhar e fazer carreira no Brasil, única cidade do interior do país. O município é ainda considerado a cidade mais dinâmica do Nordeste e a 6ª mais dinâmica do Brasil segundo "A Gazeta Mercantil" e foi apontada como uma das 20 metrópoles brasileiras do futuro.[15]

Herdeira da cultura nordestina, Campina Grande luta por manter vivo o rico patrimônio representado pelas manifestações culturais e populares dessa região. A quadrilha junina, o pastoril, as danças folclóricas, o artesanato, etc., são alguns exemplos de manifestações da cultura popular que ainda encontram lugar na cidade.

Historicamente, Campina Grande teve, e continua tendo, papel destacado como polo disseminador da arte dos mais destacados artistas arraigados na cultura popular nordestina, a exemplo dos "cantadores de viola", "emboladores de coco", poetas populares em geral. Especialmente na música, é inegável a importância desta cidade na divulgação de artistas como Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcante, Jackson do Pandeiro, Zé Calixto, dentre muitos, e até pelo surgimento de outros tantos como Marinês, Elba Ramalho, etc

Eventos como "O Maior São João do Mundo", Festival de Violeiros, "Canta Nordeste", as vaquejadas que se realizam na cidade, além de programações específicas das emissoras de rádio campinenses, contribuem fortemente para a preservação da cultura regional.

Campina Grande também é a sede do maior encontro de apologia cristã do mundo, o Encontro para a Consciência Cristã, que reúne milhares de pessoas das mais diversas denominações cristãs durante o carnaval, para debater temas ligados à fé, ética e sociedade. O evento foi incluído do calendário oficial da cidade em 2007 e no calendário turístico do Estado da Paraíba em 2015.

O QUE FAZER

AÇUDE VELHO

Construído com o objetivo se suprir a necessidade hídrica da cidade em uma época de seca, o Açude Velho tomou forma em 1824. Ele abasteceu Campina Grande e municípios vizinhos por cerca de 100 anos.

Aos poucos foi se tornando um dos cartões postais da cidade. O entorno do reservatório é recanto para a arte. Nele, estão presentes os monumentos do Pioneiros, em homenagem à Bíblia e aos artistas Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Os Museu Digital do SESI e Museu dos Três Pandeiros também estão situados nos arredores do açude, que se tornou lugar de encontro, para a prática de atividades físicas, movimentação comercial e o coração da cidade.

PARQUE DO POVO

Antes de ser comemorado no Quartel General do Forró, o São de Campina Grande era celebrado nas ruas da cidade. Com o passar do tempo, a festa foi centralizada no local, que era um terreno conhecido como “coqueiros de José Rodrigues”.

O Parque do Povo, como é conhecido hoje, começou a ser erguido em 1986. A “Pirâmide” foi a primeira construção, com a proposta de imitar uma fogueira e ser chamada de “Forródromo”. Mas, o formato não casou com o nome. Por isso, o local ficou conhecido mesmo como a “Pirâmide do Parque do Povo”. Em 1989, uma obra de expansão foi iniciada no Parque do Povo, construindo o que hoje é a parte de baixo do local, onde ficam as barracas, palhoças e a cidade cenográfica.

A cada ano o local ganha um cara diferente, mas que preserva a essência da festa junina, uma das mais queridas pelos nordestinos: a alegria em 30 dias de comemoração do Maior São João do Mundo.

FEIRA CENTRAL

Reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil, a Feira Central de Campina Grande começou as atividades entre a rua Maciel Pinheiro e Catedral Nossa Senhora da Conceição. O comércio funcionava apenas aos domingos.

Cereais, rações e algodão faziam parte das mercadorias comercializadas na feira, que somente em 1941, se fixou no local onde fica hoje. Desde então, se mantém como um dos principais mercados abertos do país.

Nela, atualmente, o campinense e os moradores de municípios vizinhos encontram frutas, verduras, carnes, artigos nordestinos e um banquete de cores, sabores e cultura regional.

PRAÇA DAS BANDEIRAS

Construída em 1938, a Praça da Bandeira perdeu algumas características de sua construção, como o lago em formato de meia lua. Mas, deu espaço para novas paisagens enfeitadas pelas aves que visitam os pombais do espaço.

Em época de efervescência política, foi palanque para políticos, mas também para declamações de poetas. A finalidade do equipamento, no entanto, faz jus ao nome, o hasteamento de bandeiras.

Conhecida por alguns anos como oráculo da cidade, a praça também conta com uma cafeteria, onde o assunto político não tem hora para acabar. Já a suavidade das narrativas, fica por conta das revistas que são vendidas, há décadas, em três bancas.

PARQUE DA CRIANÇA

Outrora era um curtume especializado em couro para confecção de calçados. Agora é um dos principais espaços de lazer cidade.

Ideal para atividades ao ar livre, o local conta com brinquedos, áreas de convivência e equipamentos para a prática de esportes.

O parque reúne famílias, casais e grupos de amigos. Todos, com o objetivo de aproveitar a natureza.

Localização